Promotor
Câmara Municipal do Porto
Sinopse
O Porto é a «cidade das águas». No Romantismo, os percursos cidade-campo calcorreavam as doces margens de pequenos rios e ribeiras que, impressivamente, «pincelavam a aguarela» a paisagem portuense. Estes caminhos bucólicos eram percorridos pelas famílias burguesas, mas também pelo «povo», como nos narra o expoente do Romantismo, Camilo Castelo Branco. Da periferia para o coração dinâmico da urbe romântica, as gentes da cidade e dos arrabaldes faziam seus todos estes caminhos que se conservam e que permitem salvaguardar a memória portuense. À semana para trabalhar, e ao fim de semana para o ócio, sempre acompanhados pelas águas e pelos vários equipamentos que foram sendo construídos – fontes, fontanários, bicas, mananciais, lavadouros e bebedouros. Foi, sem dúvida, criado um território único, uma paisagem que, pelo que lemos na toponímia atual, seguramente deveria ser especial. Neste percurso pelos lugares da água, caminhamos por espaços únicos, proporcionando uma visita ao que subsiste da realidade de então e que, intemporalmente, nos leva a uma imersão romântica de entre quintas.
Mário Mesquita (Porto, 1971) arquiteto, investigador e artista. Doutor em Arquitetura e mestre em Planeamento e Projeto do Ambiente Urbano. Professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e coordenador da Comunidade de Inovação Pedagógica da U. Porto- PTRI. Investigador do i2ADS - Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade, do CITCEM - Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória e investigador principal na Águas e Energia do Porto – ex-consultor para o Património e responsável científico do Parque Patrimonial das Águas – UNESCO/WAMU-NET.
PONTO DE ENCONTRO
Início: ENTRADA DO MUSEU ROMÂNTICO | Fim: RUA D. PEDRO V
Informações Adicionais
Material necessário:
– Calçado apropriado à caminhada;
– Chapéu, se estiver muito sol;
– Agasalho/impermeável, se estiver frio ou chuviscar
Nota: Atividade não coberta por seguro de acidentes pessoais.