Promotor
Associação Zé dos Bois
Breve Introdução
Os YAKUZA estão de volta com um novo álbum. Depois do aclamado e celebrado ‘AILERON’, a banda fez-se ouvir em palco durante os anos que se seguiram. Pelo caminho, ainda pudemos escutar versões de músicas suas em concerto com ‘LIVE at Festival Iminente’, um natural indicador de uma banda que não se ficou pelo estúdio e que, tanto na pandemia como no seu posterior desconfinamento, ocupou-se com esta importante faceta da sua música.
A banda... bem, sejamos sinceros: nem mesmo os membros olham para esta entidade como uma “banda”. YAKUZA é um colectivo móvel, um grupo de músicos experientes que nunca foi dado a estas noções fronteiriças. No novo álbum ‘2’ há apenas a certeza que Afonso Serro, Afta3000, Pedro Ferreira, Alexandre Moniz e Pedro Nobre são os 5 dedos de uma mão que transborda impressões digitais únicas.
Além de YAKUZA, todos estes músicos estão muito envolvidos no tecido musical português. Afonso Serro fundou Mazarin e Atalaia Airlines; Afta3000 é um baixista experiente, com um projecto de música electrónica; Pedro Ferreira faz parte de Quelle Dead Gazelle, e já produziu nomes de Pedro Mafama, a Criatura e Expresso Transatlântico; Alexandre Moniz tem estado presente no universo indie, principalmente como membro dos Galgo; e Pedro Nobre é um músico de jazz, com um pé em Portugal e outro na Holanda e, em tenra idade, liderou a numerosa banda Loosense.
Há uma direcção estética que aponta para os recantos mais modernos do jazz, mas não ignora a electrónica e a vontade de dançar que existe entre os sintetizadores, a bateria sincopada, os teclados luxuosos e as grandes linhas de baixo, movimentado e possante. Há liberdade para criar novos mundos no free jazz, como em “AIDA INTRO”, mas não esqueçamos as paisagens para sonhar e uma composição que não olha para o jazz como uma noção estanque, seja em “TRUQUE DI MENTE”, “BATOTA” ou “MEIA DOSE”.
Abertura de Portas
21h30