Promotor
Fundação Gramaxo
Breve Introdução
Um recanto da natureza visto através de um temperamento
Desde o século XVIII que os pintores se interessaram por pintar ao ar livre, ansiando por levar espontaneidade e verismo para a pintura que produziam em atelier. Mas foi no século XIX que a prática militante de sair do estúdio, imergir na Natureza, captar o fugaz efeito da luz sobre o motivo e registar com realismo o quotidiano se tornou parte de um verdadeiro movimento de activismo cultural.
António Carvalho da Silva Porto chegou a Paris, epicentro dessa revolução, em 1873, na qualidade de pensionista do Estado português, para estudar pintura de paisagem. Aquilo que durante mais de cinco anos aí aprendeu, na academia, mas sobretudo à margem dela, com os pintores naturalistas de Barbizon, marcaria a sua breve, mas prolífica carreira e com esta a arte portuguesa dos 100 anos seguintes.
Informações Adicionais
Com Ana Paula Machado e Maria de Fátima Lambert.
Preços