Promotor
Câmara Municipal de Paredes
Breve Introdução
Uma Brancura Luminosa
de Jon Fosse pretende ser uma adaptação para teatro, interpretado por Ricardo Pereira e Sandra Barata Belo com adaptação e encenação de Sandra Barata Belo. Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção do escritor Norueguês, Jon Fosse, Prémio Nobel da Literatura em 2023.
Sinopse
Um homem conduz sem destino, ao acaso, vira à direita, vira à esquerda até que o carro fica atolado numa estrada florestal. Sai do carro e perde-se no interior da floresta, debaixo do céu escuro e de neve. Quase morre de frio e de cansaço. Entre questões e hesitações o homem segue, perdido nos seus pensamentos, em imagens que lhe trazem memórias. Um jogo entre o passado presente e futuro, que se vive no mesmo plano, pondo em causa o que vê, o que é realidade ou espectro. No meio deste existencialismo o homem vê uma estranha brancura luminosa.
Produção
Sandra Barata Belo propõe-se a adaptar a obra de Jon Fosse, contrastando o existencialismo e as dúvidas bem presentes no texto, com uma encenação dinâmica com diálogos que cruzam tempos, evocando e trazendo outras personagens, contribuindo assim para acentuar este lugar estranho onde os tempos se cruzam, deixando o espectador livre para dialogar com a obra. Quem é esta Brancura Luminosa que o homem vê e o que ela representa? Em que lugar se encontra o homem neste momento da sua vida? Porque virou à esquerda e à direita aleatoriamente e porque decidiu perder-se na floresta? As respostas encontram-se no texto e levam-nos ao abandono, à solidão, à falta de esperança e ao medo que a personagem central vive; Mas medos derrubados, o que lhe resta? A tal Brancura Luminosa que o acolhe e o conduz para outro caminho, desconhecido mas tranquilizante, inesperado mas feito de tempo para apenas ser e estar.
A escrita do Norueguês Jon Fosse leva-nos a questões muito pertinentes que abrem possibilidades para uma encenação tão concreta como enigmática, tal como a sua própria escrita. Uma Brancura Luminosa é um caminho que se vai descobrindo e que nos leva ao maravilhoso e sedutor, desconhecido.
Numa estética criada com o cenógrafo Rui Francisco, vão trazer à cena o universo dos tecidos: os montes de roupas que já não nos servem; tecidos caídos que proporcionarão jogos de cortinas, sombras, silhuetas, e ainda a possibilidade de acrobacia aérea. O desenho de luz, a partir da projecção a lazer será crucial para a criação de um ambiente místico, dúbio, criando uma perfeita ilusão de óptica, como este texto sugere. Os acordes e as composições em guitarra acústica e eléctrica de Um filho da Mãe são uma óptima escolha para esta encenação e irão envolver toda a temática reforçando as principais ideias para esta encenação: dualidade, solidão, medo, amor e espiritualidade, construindo um ambiente sonoro sedutor e envolvente.
Perfil da produtora
BELADONA foi criada em 2011 por Sandra Barata Belo.
Em 2013 MORRESTE-ME de José Luís Peixoto, foi a primeira produção, uma adaptação de Sandra Barata Belo e Cátia Ribeiro, com interpretação de Sandra Barata Belo.
Em 2015 CARTA DE UMA DESCONHECIDA de Stefan Zweig, adaptação de Sandra Barata Belo, encenação de Patrícia André. Interpretação Sandra Barata Belo, Félix Lozano e Luis Figueiredo – Piano.
2022 COCHINCHINA, uma adaptação de PRINCÍPIO DE KARENINA romance de Afonso Cruz. Adaptação e encenação de Sandra Barata Belo. Com Margarida Vila- Nova, Patrícia André, Vítor d’Andrade.
Estas três criações fazem parte de uma trilogia de Cartas de Amor e Morte, onde todas foram adaptações de obras literárias para teatro.
Em 2024 estreia LIVRAR-ME uma co-criação de Sandra Barata Belo e Raquel Oliveira, texto de Ana Lázaro.
Os espectáculos produzidos pela Beladona, estiveram em cena de norte a sul do país, Rio de Janeiro com MORRESTE-ME e Luanda com CARTA DE UMA DESCONHECIDA, conquistando públicos e a confiança dos principais programadores nacionais.
Ficha Artística
Texto
Jon Fosse
Tradução
Liliete Martins
Adaptação e encenação
Sandra Barata Belo
Interpretação
Ricardo Pereira e Sandra Barata Belo
Música
Um Filho da Mãe
Direção de actores:
Rita Lello
Assistência de encenação
; Gabriela Sousa
Movimento
Claúdia Nóvoa
Cenário
Rui Francisco
Desenho de luz
Tasso Adamopolus
Figurinos e adereços
Pilar Peres
Produção Executiva
Cassefaz
Produção
Beladona
Co-produção
Centro de Artes de Ovar, Cineteatro Louletano, T.M. Ourém, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, T.M. Covilhã.
Apoio
IFICT - Nucleo de Oeiras
Informações Adicionais
Os lugares com o símbolo de Mobilidade Condicionada são exclusivos de espetadores que se movem em cadeiras de rodas.
Alertamos que estes lugares não dispõem de assento, mas apenas o espaço para as respetivas cadeiras de rodas.
Não será permitida a entrada no auditório a detentores desta tipologia de bilhetes e que não estejam em cadeira de rodas.
Preços
- 1ª Plateia - 15€
- 2ª Plateia - 15€
Descontos
- Maiores de 65 anos
- Menores de 30 anos