Promotor
Universidade de Coimbra - Teatro Académico de Gil Vicente
Sinopse
La Dolce Vita continua a ser uma chave da abóboda da cultura e imaginação do séc. XX. Fellini: O filme, o seu título, a sua imagem, são inseparáveis de Anita Ekberg. Fellini por Fellini
A Doce Vida é um retrato da cultura do estrelato, com um protagonista no encalço do sedutor estilo de vida das ricas e glamorosas celebridades que, em plena era da sociedade do espectáculo, se exibem em Roma. O mirone desse espetáculo mundano chama-se Marcello Rubini (Marcello Mastroianni) e, na qualidade de jornalista de mexericos, explora as periferias dos holofotes. A autenticidade do filme deve-se, em parte, ao “estudo” que Fellini dedicou, durante um verão inteiro, à vivência das estrelas, e, ainda, à dimensão autobiográfica da personagem de Marcello, evocação dos primeiros tempos de Fellini em Roma, onde começou por trabalhar como jornalista. Para sempre lembrado pela imagem icónica de Anita Ekberg na Fontana di Trevi, A Doce Vida é uma ode à cidade de Roma, mostrando-nos as suas fachadas opulentas e vibrantes para depois nos revelar a progressiva decadência no seu cerne.
Ficha Artística
Título original La Dolce Vita
Origem Itália, França, 1960, Cópia Restaurada
Com Marcello Mastroianni, Anita Ekberg, Anouk Aimée
Festival de Cannes 1960 Palma de Ouro
Prémios David di Donatello 1960 Melhor Realização
Óscares 1962 Melhor Guarda-Roupa, Nomeação para Melhor Realização, Melhor Argumento Original, Melhor Direção de Arte
Ciclo Os Anos de Ouro do Cinema Italiano
Horário de Funcionamento
Bilheteira / atendimento presencial
segunda a sexta-feira 17h00 - 20h00
em dias de eventos 1 hora antes / até meia hora depois
encerrada aos sábados, domingos e feriados
Informações Adicionais
Federico Fellini fascinado pelo circo e pelo desenho, chegou a Roma em 1939 e iniciou-se como humorista e argumentista. Colaborou com Roberto Rossellini em filmes neo-realistas antes de se estrear na realização com Luzes da Ribalta (1950). Nos anos seguintes, afirmou-se como um dos grandes nomes do cinema italiano com obras como A Estrada (1954), As Noites da Cabíria (1957) e A Doce Vida (1960), esta última, um marco do cinema moderno. A partir de Fellini 8½ (1963), o seu cinema tornou-se mais autobiográfico, onírico e simbólico, marcado por uma estética barroca e fantasiosa. Com filmes como Julieta dos Espíritos (1965), Roma (1972) e Amarcord (1973), criou um universo único, profundamente pessoal e poético. Vencedor de quatro Óscares de Melhor Filme Estrangeiro, Fellini é um dos cineastas mais influentes da história do cinema.
O cinema italiano marcou e influenciou a história do cinema, no seu período áureo, que começou no pós-guerra e se prolongou ao longo de algumas décadas, dos anos quarenta aos setenta. Viajamos pelos “anos de ouro do cinema italiano”, com a exibição de filmes, em cópias restauradas, alguns inéditos em sala, realizados por cineastas que marcaram profundamente o nosso imaginário de espectadores, que criaram dezenas de obras-primas premiadas nos grandes festivais de cinema, que ganharam Óscares e que eram amadas pelo público. Como refere o crítico e curador Roberto Turigliatto, “existia nessa altura uma riqueza tal no cinema italiano que é muito difícil de reencontrar posteriormente. Era um dos grandes cinemas no mundo, quer em número de autores grandes e importantes, quer em capacidade de fazer um grande cinema popular de grande nível estético.” Viva il cinema italiano!
Preços
Descontos
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