Promotor
Município da Marinha Grande
Breve Introdução
“DESCONFORTÁVEL, é um trabalho que parte de vários textos escritos ao longo dos
últimos 4 anos pela actriz e criadora Diana Nicolau, que se propôs ao desafio de criar um
espectáculo que será um monólogo, mas cuja que a diversidade de dispositivos cénicos
fará parecer tudo menos isso. O ponto de partida será apremissa do desconforto. O da
actriz, o desconforto das diferentes personagens que vão surgindo através de histórias, e
também o do público na sala.
As experiências pessoais da actriz confundir-se-ão com as histórias das várias
personagens que com ela se cruzam, e surgem em cena sob a forma de som, luz e vídeo,
e farão do público cúmplice, neste espaço intimista de partilha.
Serão abordados temas como a rejeição, o medo, a solidão, a arte, a velhice, a
maternidade, o género, o assédio, a morte e o luto, a saúde mental e o papel do artista
neste mundo que está em constante mudança.
Num espaço desconstruído e assumidamente desconfortável para quem está de ambos
os lados, palco e plateia, contam-se histórias integrando usando várias linguagens e
dispositivos cénicos.
O espaço partilhado com o público espelhará a cabeça da actriz: freneticamente
palpitante, metodicamente organizada, e ansiosamente insegura mas obsessivamente
valente.
Sinopse
A miúda
A mulher
A actriz
A filha
A mãe
A namorada
A amiga
A céptica
A corajosa
A cobarde
A deprimida
A extrovertida
A egoísta
A altruísta
A ansiosa
A impostora
O que têm todas elas em comum? São a mesma pessoa. E dentro dela cabem muitas
outras com os seus medos, angústias, conquistas, paixões e dúvidas.
Num espaço onde a regra principal é o desconforto, a proposta é que o pratiquemos em
conjunto. Através de várias histórias contadas por alguém que nos pode servir tanto de
guia como de espelho, vamos pensando passado, presente e futuro. O nosso, o do
mundo e o do nossos.
É desconfortável crescer. E está tudo a crescer à nossa volta, a uma velocidade descon certante e mais rápido do que gostaríamos.
Quando o exoesqueleto da lagosta se torna demasiado apertado e desconfortável, ela
rompe-o, e vulneravelmente exposta aos predadores, produz uma nova carapaça
ajustada ao seu tamanho. Quando esta se torna novamente desconfortável, o processo
repete-se. É no desconforto que se cresce. Mas como? E para quê?
É reconfortante saber que não nos andamos a questionar sozinhos, e curioso como, num
mundo com infinitas perguntas, andamos muitas vezes todos à procura das mesmas
respostas.
Ficha Artística
Texto, Criação, Encenação e Interpretação Diana Nicolau
Assistência e apoio à criação Inês Ferreira da Silva
Desenho de som André Freitas de Almeida
Desenho de luz Rui Braga
Cenografia e Direcção Arte Cuca
Figurinos José António Tenente
Tecido Vertical M. Matias
Movimento Inês Afflalo
Direcção Técnica e Operação Daniel Nicolau Fernandes
Apoio ao vídeo Jorge Albuquerque
Comunicação Ana Nicolau
Fotografia Raquel Pellicano
Vozes
André de Almeida, André Nunes, Bruno Madeira, D. Elisete Felicidade
Eduardo Rêgo, Elsa Galvão, Inês Ferreira da Silva, Ivo Canelas, Lúcia Moniz,
Mafalda Marafusta, Manuel Moreira, Maria Camões, Marta J. Cervantes,
Rafaela Covas, Rita J. Cervantes, Vítor Sousa.
Apoios
Fundação GDA, KIA Portugal, Saugella
Parceiros
GUEL Produções Audiovisuais, f508, Restaurante A Minha Avó,
Tiago Cabaço Winery
Preços